sábado, 24 de dezembro de 2011

Natal - O amor humanizado

O amor humanizou-se
Mas ainda assim não deixou de ser divino
Abnegado deixou toda sua glória
Vestiu-se de simplicidade
Tornou-se vulnerável
E ainda assim venceu
Sendo rico fez-se pobre
Mas não necessitado
O amor compadeceu-se e encheu de fé os desesperançados
Devolveu-lhes o sentido da vida
Fortaleceu os fracos
Levantou os abatidos
Perdoou quando parecia não haver perdão
Porque olhou dentro do coração
Viu-o quebrantado, humilhado, despedaçado
E não pôde rejeitar
O amor deixou-se sangrar
Desnudo, sem orgulho ou vaidade
Tornou-se maldito
Para minha dívida pagar
e as feridas da minh'lma
Só ele era capaz de cicatrizar
Reconciliou o homem consigo mesmo
e depois com Deus
Pois nenhum homem é capaz de amar a Deus se não amar a si próprio e a outro
Lembremos do amor que renasce outra vez ainda que o tentem enterrar
Que ainda que ninguém veja revolve-se
Ressuscitando às vezes de modo diferente
com cara diferente
Mas não será nunca outro
Será o mesmo desde sempre
Se este for amor
Porque o amor não é eterno enquanto dura
Apenas o percebemos enquanto estamos vivos
Porém é eterno
Não se sabe bem onde começa
Nem onde é seu fim
o amor jamais acaba
porém passa também por mim.

Jesus Cristo o amor humanizado: ontem , hoje e sempre através de nós

Nenhum comentário:

Postar um comentário